Título Original:
Desert Prince
Copyright © 2009 by Lynne Graham
Copyright © 2009 by Lynne Graham
Protagonistas:
Jasim bin Hamid Al Rais e Elinor Tempest
Sinopse:
O príncipe Jasim bin Hamid al Rais estava preocupado
com seu irmão mais velho e mulherengo, que parecia enfeitiçado pela babá da
filha. Afinal, o trono de Quaram poderia ser ameaçado por um escândalo! Apesar
de Elinor Tempest parecer frágil e bela, Jasim não se deixaria enganar:
cuidaria da aproveitadora ele mesmo... 

 No entanto, somente depois de
seduzi-la Jasim descobriu que Elinor era inocente... e que esperava um filho
seu! Um herdeiro real não podia nascer fora do casamento. Assim, veloz como os
ventos do deserto, ele faria dela sua noiva...
No entanto, somente depois de
seduzi-la Jasim descobriu que Elinor era inocente... e que esperava um filho
seu! Um herdeiro real não podia nascer fora do casamento. Assim, veloz como os
ventos do deserto, ele faria dela sua noiva...
Resenha:
Não foi o que eu esperava, de jeito nenhum! Talvez, por ter sido último dos três que eu li, ou talvez, por ser de Sheik, mas o fato é que eu esperava mais. Muito mais! Achei a química fraca entre o casal e achei a história muito, sei lá... rápida, até para os meus padrões que não gosto de enrolação. Eles se vêem pela primeira vez, ele já a deseja loucamente. Até aí, tudo bem. Normal, num romance da Lynne. Ela é virgem, mas se entrega a ele, depois de praticamente um dia, de tê-lo conhecido. Affff.. tudo muito... rápido! Ele a ignora, ela engravida, depois eles se casam. Isso tudo, acho que em três páginas! #exagero Mas tudo bem.. hahaha.. Depois que ela foge, as coisas começam a melhorar e justamente por isso, que classifiquei como bom. Mas, dos três, gostei mais do segundo.
2º livro: Em Nome do Desejo
3º livro: Marcados pela Paixão
2º livro: Em Nome do Desejo
3º livro: Marcados pela Paixão
Ponto Alto:
Elinor despertou algumas horas antes do amanhecer.
Ela não havia dormido bem. A discussão que tivera com Jasim não saía de sua
mente e ela não conseguia ficar em paz. Agora , Elinor sentia a cabeça pesada, o
corpo cansado e os olhos inchados. Ela se sentia horrível e mal podia acreditar
que esse era o dia do seu segundo casamento.
Franzindo o cenho, ela se sentou na cama, notando o
brilho fraco que penetrava pelas cortinas, indicando que o sol ainda não havia
surgido totalmente. Estendendo uma das mãos, ela tateou o pequeno móvel ao lado
da cama a fim de acender a lâmpada do abajur.
— Permita-me. — A inesperada presença de Jasim a
assustou.
— Ha? — Elinor assustou-se assim que a lâmpada foi
acesa, iluminando a figura alta de Jasim ao lado da cama. Ela notou que os
traços do rosto másculo pareciam estar tensos.
— Desculpe-me por acordá-la, mas eu não conseguia
dormir. Não devíamos dormir em quartos separados, especialmente hoje. — ele
inspirou profundamente — Eu perdi o controle. Eu fui rude e cruel...
— Sim... — ela mal conseguia acreditar no que estava
ouvindo.
Jasim alcançou-lhe uma das mãos.
— Quando eu a imagino flertando com Murad, meu
interior é preenchido com tanto ódio que não consigo me controlar. — ele
admitiu em um tom baixo de voz.
Ao saber que ele estivera com ciúmes durante todo
esse tempo, Elinor o puxou carinhosamente por uma das mãos, induzindo-o a se
sentar sobre a cama.
— Mas nunca houve nenhum tipo de flerte com Murad. —
ela assegurou seriamente — Seu irmão falava comigo como se fosse o meu pai. Ele
nunca disse nada que não pudesse ser dito na frente da esposa ou de qualquer
um. Era apenas gentil comigo.
Jasim fitou-a diretamente nos olhos e suspirou
lentamente.
— Vou tentar aceitar isso. Não que eu queira descrer
na sua história sobre a sua mãe...
— Mas foi aquela história que me trouxe para a vida
de sua família. — Elinor observou.
Jasim notou que o brilho dos olhos dela não exibia
nenhum tipo de constrangimento, e decidiu que investigaria sobre a história
novamente. Pela primeira vez, Jasim estava se perguntando se teria se
equivocado quanto ao relacionamento entre Elinor e Murad.
— Quando mencionou que Murad tinha tido diversos
casos fora do casamento, eu descobri o motivo de a mulher dele acompanhá-lo em
todas as viagens que fazia. — Elinor admitiu, desconfortável — Eu posso estar
errada, mas suspeito que a esposa do seu irmão se sentisse insegura e era mais
provável que estivesse desconfiada do comportamento do marido em relação às
outras mulheres...
— Está dizendo que Yaminah viu algo que não existia?
— Jasim sugeriu.
— Eu me lembro de ela ter me encarado uma vez que eu
e Murad estávamos rindo de algo que Zahrah tinha dito. Ela não falava inglês, o
que era complicado. Eu acho que o seu irmão era gentil comigo porque a minha
mãe significou muito para ele um dia. Talvez essa gentileza tenha sido mal
interpretada, eu não sei. O que sei é que nunca houve nenhum indício de que ele
pudesse ter interesse sexual por mim.
— Eu desconfio facilmente das mulheres. — ele
confessou, roçando o polegar nos lábios de Elinor — Há três anos, eu estava
namorando com uma mulher chamada Sophia que pertencia a uma das famílias nobres
da província. Pensei em me casar com ela. Eu acreditava que fosse uma mulher de
bom caráter e integridade e, então, os tablóides revelaram o que ela realmente
era...
— E o que você descobriu?
— Na verdade, era viciada em drogas e tinha inúmeros
casos. Ela também tinha feito uma cirurgia para restaurar a virgindade para o
meu benefício. — ele confessou com um sorriso amargo — Ainda assim, isso teve menos
importância para mim do que todas as mentiras que ela havia me contado. Ela me
fez de tolo.
Elinor ouviu o amargor e o orgulho ferido naquela
admissão e reconheceu o quanto ele temia cair na mesma armadilha de novo.
— Mas você não pode acreditar que todas as mulheres
sejam iguais. — ela sussurrou.
— Nesse momento, eu não sei em que acredito... ou com
o que me importo, aziz.
Sentindo um forte desejo invadir o seu corpo, Jasim
inclinou a cabeça e beijou os lábios dela com voracidade, e explorando com a
língua cada canto do interior úmido daquela boca.
Jasim interrompeu o beijo, com um brilho de
frustração no olhar.
— Não posso ficar. — ele falou ofegante — Já está
quase amanhecendo e leva horas para se preparar uma noiva para o casamento.
Elinor o observou enquanto ele se erguia da cama e o
que a chocava mais era a intensidade do desejo que sentia por ele.
— Ficaremos juntos mais tarde. — Jasim declarou com
um tom de voz rouco — Mas temo que eu precise de alguns minutos antes de poder
ser visto em público.
Elinor sentiu a face se aquecer, enquanto ele
aguardava próximo à janela para que a visível excitação de seu corpo
diminuísse. Elinor se sentia orgulhosa e satisfeita por conseguir provocar essa
forte reação em Jasim. Ele 
apagou a luz antes de sair do quarto e ela voltou a se recostar sobre os
travesseiros macios, ao mesmo tempo em que pensava sobre o dia cheio que teria
pela frente.
***
Elinor assistia a tudo enquanto os sais de banho eram
colocados na água e diversas pétalas de rosas eram espalhadas sobre a
superfície.
Ao entrar na banheira perfumada e aquecida, ela
sentiu os músculos do corpo relaxarem completamente. Um tempo depois, Elinor
teve que se esforçar para sair da banheira e enrolar o corpo em uma toalha alva
e felpuda.
Uma vez que seus cabelos estavam secos, Gamila
sugeriu que ela se vestisse com roupas casuais para ir ao palácio principal.
Assim que alcançaram o segundo andar do palácio,
Elinor se surpreendeu ao entrar no enorme salão de beleza.
Elinor deitou-se em uma maca acolchoada e recebeu uma
massagem feita com um delicioso óleo corporal. Minutos depois, sentindo-se
totalmente relaxada, cuidaram de suas unhas. Elinor se sentou em uma poltrona e
observou seus pés e mãos sendo pintados com complicados desenhos em henna. Ela  sorriu,
perguntando-se se Jasim iria gostar daquele toque tradicional. Elinor estava
aliviada por não ter visto nem sinal de Laila entre o grupo de mulheres que a
atendia, porque não tinha certeza de que poderia ter conseguido se manter em
paz.
A maquiagem foi feita por último e, então, ela foi
conduzida para o outro salão, onde estava guardado o belíssimo vestido de
noiva.
Surpresa, pois havia esperado receber um traje
tradicional de Quaram, Elinor fitou o vestido de noiva branco, que brilhava
como se verdadeiras estrelas tivessem sido costuradas no tecido fino.
Milhares de pequenos cristais cintilavam sob a luz.
Assim que o vestiu, ela se maravilhou ao fitar o seu reflexo no espelho: cada
sonho que ela teve sobre o dia do seu casamento foi totalmente satisfeito com o
magnífico vestido. A decoração de henna em suas mãos não combinava
perfeitamente com o estilo, mas ela não se importou. Elinor calçou as delicadas
sandálias de cristal com salto alto. Em seguida, um véu curto junto a uma
grinalda prata de flores foi ajustado em sua cabeça.
No mesmo instante, ela recebeu uma magnífica caixinha
de jóias.
— É um presente de seu noivo. — Gamila explicou com
um tangível entusiasmo preencheu o salão quando Elinor levantou a tampa e
exibiu o fabuloso colar de diamantes e os brincos em formato de gota que
literalmente a deixaram sem fôlego.
O colar era o complemento perfeito para o decote do
vestido. Com as ajudantes sorrindo e conversando animadas, Elinor foi
acompanhada no elevador até o andar térreo. Assim que as portas se abriram, uma
garota sorridente entregou um lindo buquê de rosas brancas a ela. Momentos
depois, Elinor avistou Jasim, vestido com um elegante temo cinza que era
perfeitamente compatível à sua altura e ao seu corpo musculoso. Ela se deparou
com o brilho dourado dos olhos dele e sentiu um frio no abdômen. No instante em
que o viu, uma súbita onda de alívio e prazer a inundou.
Você está linda. Ele não disse em voz alta; mas seus
lábios formaram as palavras em uma apreciação silenciosa e ela conseguiu captar
o que ele dizia com uma imensa felicidade que não conseguiu omitir. Elinor
tinha tantas perguntas que gostaria de fazer a ele. Como o magnífico vestido de
noiva havia sido entregue com tanta rapidez? Por que ele havia lhe dado os
diamantes? Por que tanto entusiasmo, quando ela havia esperado uma cerimônia
simples?
Classificação:
 




 
 

3 comentários:
Ando cismada com esses romances de sheiks, estão ficando batidos demais pro meu gosto. Tb detesto enrolação, mas algo vapt-vupt também não dá...
Beijossss
Ca
http://mromances.blogspot.com
Não adianta! Por mais que eles sejam possessivos e dominadores eu adoro livros de sheiks.
Bjs
Bia
www.amormisterioesangue.com
Li a pouco tempo esse livro e acho que ele se resume em apenas uma palavra "precipitação".
Todos são muito precipitados em suas decisões, mas fora isso e bonzinho, só porque e de Lynne Graham.
bye
loucaporromances.blogspot.com
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